quarta-feira, 27 de junho de 2012

Panorama do Que Ocorreu de Importante na Semana




 Dois fatos marcam a semana no universo da ufologia.


Objeto Voador Não Identificado Flagrado sobrevoando os céus de Amsterdam na Holanda


Confira o vídeo abaixo com imagens do ocorrido.



Vamos Contactar com Extraterrestres nas Próximas duas Décadas, dizem Especialistas Norte-americanos


Pelo menos esta é a opinião desses especialista, que divergem das dos astrofísicos e astrônomos portugueses. É o que disseram os especialistas durante a conferência da SETICon2 na California, EUA. Transcorre abaixo trechos de um artigo publicado na site Ciência Hoje, sobre o assunto.

Segundo alguns dos participantes, o KEPLER permite analisar um grande número de planetas com algumas das condições necessárias para existência de vida.


“Há cerca de 500.000 milhões de planetas lá fora e nós pensamos que há outros 100.000 milhões de galáxias”, afirmou Seth Shostak, astrónomo do projecto SETI, lê-se no referido diário. “Pensar que a Terra é o único lugar onde aconteceu algo interessante é um ponto de vista, no mínimo, ousado”, acrescenta.


Ao Ciência Hoje, Sérgio Sousa, do Centro de Astrofísica, Universidade do Porto, afirma que “é demasiado sensacionalista” prever que em duas décadas entraremos em contacto com vida extraterrestre. “Mas é interessante ver que as pessoas interessadas em contactar extraterrestres estão atentas ao que se passa com os projectos e missões de detecção de planetas extra-solares como o KEPLER”, comenta.




Sérgio Sousa é investigador do Centro de Astrofísica, Universidade do PortoNeste momento, o SETI continua à procura de sinais de vida extraterrestre e a maneira como o faz é procurar“quase aleatoriamente no céu”, na esperança de detectar o tal sinal, refere o astrónomo português.

As missões de detecção de planetas, como o KEPLER, explica, têm ainda “um problema sério” que reside no facto da grande maioria das suas detecções serem ainda “apenas candidatos” a planetas. Estes candidatos têm de ser confirmados por outros instrumentos, como o ESPRESSO, onde Portugal contribui “fortemente” para a sua construção e que “vai permitir encontrar novos planetas e confirmar muitos outros como os detectados pelo KEPLER”.

De acordo com o especialista, “é essencial para o SETI que se identifique os planetas que se encontram na zona habitável, para aumentar significativamente a probabilidade de encontrarem o tal sinal”.

Assim, “em vez de andarem à procura ‘às cegas’, logo que os novos planetas sejam encontrados em zonas habitáveis vão poder concentrar as suas buscas em torno destes planetas”.

José Manuel Afonso, do Centro de Astronomia e Astrofísica, Universidade de Lisboa, também considera“bastante exagerada” a previsão de que haverá um contacto com vida extraterrestre em duas décadas.

“É verdade que os planetas descobertos fora do Sistema Solar são cada vez mais, e que progressivamente, à medida que a tecnologia e as técnicas de observação são melhoradas, somos sensíveis a planetas cada vez mais parecidos com a Terra”, isto é, com uma massa cada vez mais semelhante e a distâncias da sua estrela cada vez mais maiores, de tal forma que é esperado para breve a descoberta das primeiras ‘Terras’ a distâncias da respectiva estrela que permitam a existência de água líquida, explica ao Ciência Hoje.



Ilustração do sistema planetário Kepler-11 (Crédito: NASA/Tim Pyle)“Aí passaremos a estar interessados em descobrir sinais de vida, o que de facto poderemos conseguir nos próximos 20 anos. Contudo, o salto para a descoberta de vida inteligente e capaz de comunicar connosco é enorme”, sublinha o investigador do Observatório Astronómico de Lisboa.

“Se os astrofísicos aceitam que a vida poderá ser comum no Universo, isso não nos diz nada sobre a existência de vida inteligente no Universo. E o tempo que demorará a descobrir isso será, quase certamente, muito maior”, conclui.



Nenhum comentário:

Postar um comentário