segunda-feira, 24 de setembro de 2012

UMA VISÃO SOBRE A RELIGIÃO CRISTÃ E O ATEÍSMO



O texto abaixo discorre sobre uma visão do criacionismo cristão e o ateísmo. Se o leitor preferir ler direto do website do qual o texto foi extraído originalmente é só clicar aqui.




O Ateísmo que os ateístas e criacionistas não compreendem








Pra começar, ateísmo possui uma definição que não pode ser assumida ou entendida por aqueles que do nada decidem não acreditar em Deus, como também não pode ser alvo de críticas daqueles que se conhecessem apenas 5% de Deus, entenderiam o que verdadeiramente é o ateísmo em sua essência.


Manifestar guerra a uma das partes ou dela compartilhar ideologia, é a mais clara demonstração de ignorância da humanidade. Os falhos conceitos atuais são frutos dos distanciamentos do conhecimento e da razão, que um dia caminharam juntas em busca de respostas.




Dois milênios antes de Cristo, grades filósofos pregavam o altruísmo (amor e bem ao próximo de forma incondicional) como forma de vida em sociedade e como meio de alcançar a felicidade. A criação do mundo e seu criador eram pontos que por incrível que pareça tinham teses inteligentíssimas elaboras e discutidas: Deus como uma realidade abstrata e manifesta em forma de consciência e realidade através do homem; uma realidade metafísica manifesta em energias positivas e etc. 




A Bíblia afirma que Deus não pode ser conhecido completamente por nós, mas pode ser conhecido suficientemente (Romanos 1.20). Ou seja a própria bíblia afirma que Deus está além de nossa compreensão de realidade; que Deus não é um ancião mágico como o imaginamos a nosso imagem e semelhança (justo o que os ateístas contestam). Termos sidos criados a imagem e semelhança de Deus, não significa necessariamente ser ele uma figura humana divina, mas talvez sim uma lei divina que rege o universo dentro de um mesmo equilíbrio, um equilíbrio metafísico, que hora se manifesta em nossa consciência, hora em nosso plano como ferramenta (agente para essa realidade) para esse equilíbrio.




Jesus Cristo sem dúvidas foi nosso maior conhecedor dessa realidade, que a exemplo de nossos antigos filósofos pregou o amor ao próximo, em outras palavras o altruísmo. A filosofia cristã rapidamente tomou o mundo conhecido a época.




Mesmo com as consecutivas derrotas do império romano (que culminariam em sua queda posteriormente), o imperador romano Constantino, que era pagão, converteu-se ao cristianismo. Assim abrindo espaços para que de forma subliminar, conseguisse hierarquizar e sistematizar a doutrina cristã. E em 325 d.C. estabeleceu a lei canônica e os livros proféticos que comporiam a Bíblia, deixando de fora os que continham grande conhecimentos da doutrina de Cristo e sua compreensão de Deus (concílio de Niceia) . Então dessa forma apesar da queda do império romano, sua hierarquia e sistema se conservaram vivos na comunidade eclesiástica.




Uma esperança surgiu em 1517 com o reformista Martinho Lutero, a verdadeira doutrina parecia que seria liberta. Infelizmente desse período pouco foi esclarecido e muita confusão foi originada, a hierarquia eclesiástica foi desmascarada, porém, de forma negativa a divindade da palavra foi materializada. A essência da doutrina cristã que deveria ser compreendida e ensinada, dentro de um livro permaneceu compactada, escritos que a partir de então deveriam ser acrescentados, tiveram a companhia de outros que também foram excluídos.




Cristo disse, "Tu és Pedro e sobre esta rocha construirei minha igreja". O Messias não queria necessariamente levantar templos e materializar suas palavras em um livro, não queria que um livro fosse alvo de adoração. Tudo que Cristo pregava era que a verdade nos libertaria, a palavra, o conhecimento, e aquela rocha onde se edificaria sua igreja, era na realidade o simbolismo da pregação de sua palavra, de seus ensinamentos. Cristo nunca pregou a sistematização e hierarquização da religião, ele nunca falou de sistemas religiosos, ele nos ensinou a compartilhar o amor e que entre nós e Deus existe apenas ele, o conhecimento da palavra, o entendimento da verdade.




O ateísmo na verdade nunca deveria significar a descrença em Deus, mas sim apenas uma das formas de o homem vê-lo, afinal Deus nunca será conhecido pelo homem, mas apenas suficientemente compreendido. Nenhum de nós é detentor da verdade absoluta de Deus, nem mesmo eu que aqui encerro minhas palavras.


Fonte: website Aliado à Verdade




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